As lágrimas da bela sereia envolta nos lençóis imaculados de paixão.
Dedos inflamados de tocar a si mesma;
O espelho do mundo passado;
Presente que não traz a efêmera fêmea, untada na sensualidade dos hormônios cheios de desejo.
Morde o beijo
Morde o cheiro
chora o palato que pede carinho da língua do outro;
Da língua
A falta de ar do começo do dia
A tontura do primeiro apoio
e o cheiro do líquido viscoso no travesseiro, do dia posterior a vagabundagem de antes.
Acorda que chegou o tempo
alisa os cabelos
coloca a roupa primeira
e de andar e andar
fumar e beber
dorme de novo e não acorde mais, conceba outro sonho
envolva-me.
Nenhum comentário:
Postar um comentário