domingo, 31 de julho de 2011

beme






Nós mesmos nos deixamos levar, nós mesmos não nos deixamos escapar, nós mesmos nos impomos a perfeição e reclamamos quando não está suficientemente bom porém quando está, valeu o sacrifício. Somos conscientes do que há e inconscientes do que está por vir, somos incoerentes e inconsequentes, nos colocamos a perigo e isso nos dá mais vontades, nos deixamos levar e nos fazemos ficar, como conviver com toda esta confusão, como descansar, como respirar, como saber que se deixou escapar um bem precioso, se só nos demos conta da perda quando aquele já se dissolveu no horizonte?
precisamos estar mais atentos.

sábado, 30 de julho de 2011

sim






Dei de cara com uma coisa muito importante , fiquei horas olhando para a mesma coisa e a favoritei na minha página principal da internet.
Descobri que resolvi viver intensamente minhas vontades, as pessoas mudam e isso as faz bem melhores em sua própria concepção, pelo menos é por algum tempo, quando não gosta mais da mudança, que virou rotina, muda novamente... Estou no estágio inicial e te quero ao meu lado, beijando minha testa, me dando a mão, em frente a todos, se é errado ou não sermos cúmplices da realização de um desejo mútuo, eu descubro depois... pena que não vá ler isso aqui, mas sabe... to com saudades!!!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

eeeee lerê, Oswaldo Montenegro

"O que eu marquei na tua pele não se lava
Pode ser cheiro, hematoma ou cicatriz
É pelo sexo que meu sol te faz escrava
Quer seja santa, cidadã ou meretriz
Se perguntarem pelo irmão não me aponte
Pra disfarçar escreva na chuva com giz
Que minha faca desfibrou seu horizonte
Rasgando a pele da paisagem por um triz
É a escolha entre ser calma e ser feliz"


vou te responder:


Você marcou a minha pele e não saiu,
lavei e ainda estou assim.
Marcou e ficará com a lembrança
a muy "bien venida" cicatriz.

Sou cidadã,
sou a santa e meretriz,
três mulheres com desejo insaciável,
que atravessam e quase morrem por um triz.
corre o risco quem quer ser invalvulado,
é o rasgar-se de emoção por ser feliz.

Escolhi dizer o nome do irmão,
escolhi e apontei por opção.
Agora colho os frutos sem pesar,
agora me contento com tesão.

Sou mulher,
sou brinquedo,
sou vulgar,
sou passiva,
sou assim por opção.
Descobri na minha essência meu lugar:
sou cadela,
prostituta da emoção,
me entrego aos meus desejos sem pensar,
eu sorrio, eu não tento relutar.
Eu enxergo, eu consigo reparar
que fui eu quem desfibrou teu coração.

É o pulso

Tem coisas na vida que não se compreende, porém assim nos fazem muito mais sentindo e nos dão muito mais prazer. Quando não são completamente compreendidas, estamos vivendo o ápice de seu divertimento. Quando passamos a compreende-las elas estão se findando, fundindo-se, metamorfosiando-se. Já é algo novo que certamente indagaremos.

O sentido da vida é a indagação, o incomodo é o pulso do novo movimento, sem ele tudo se mantém e nada se renova ou inova, o impresindível comentário gerador desta nota é que estou em completa reforma e isso é muito mais que positivo.

Ufa

Antes sonhar era melhor do que viver,
agora viver é o equivalente.