terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Miravomaruoka

Minha alma esteve lá
Enquanto a tua esteve pairando no infinito
A minha esteve a pairar na solidão da espera do reencontro com sua própria essência,
até então secreta.
Chegou o dia e tudo que havia de preto e branco
Se tornou sépia
Para se tornar pela primeira vez, primavera.
Saudades ficaram e as visitas são freqüentes mas o que mais surpreende é:
que quando duas almas livres,
duas almas simples,
duas partes de um grande todo se reencontram
há uma festa onde agora é a casa de ambas e chove a chuva de estrelas.
Há mais uma vez esperança.


(não preciso explicar)

Conheço-me e não, sou eu

Peixe pássaro

Eis o passado.

Nasceu num in pulso do pulso.Cresceu o sentimento/tormento da dor que falta;

Quando amamos,devemos as vezes...

Abri mão de quem provocou o amor.

Dá um susto e tanto no peito.

O conforto deste, entretanto é de saber que fui um bem feito (or)

Correm as águas do rio, canal

Olho

Eu: Óleo de fazer o ser escapar pelas mãos, como um peixe-pássaro que nada quer indo voar e voando quer ser nada no ar...

Quero mar

Bobo em não se contentar com a super face do presente

Alto no céu

Alto no seu ato, Autruísta;

Egoísta;

Autista

Artista

Que faz o caminho contrário

Empático

Simpático

Apático com seu eu e esquecido, faço de mim outrém outra vez.

Trégua pra quem oriundo foi desse mundo sub latente.


(que Fernando Pessoa me perdoe por ter feito uma brincadeira com a última frase da ultima estrofe de seu poema em meu título)